domingo, 26 de outubro de 2014

Tempo


Este relógio de pilha desmesurável,
Onde os ponteiros rodam num só sentido e não se podem acertar.
Onde não existem pausas mas sim fins.
Este relógio que desde sempre que plana sobre nós, simples vítimas do tempo.
Nós que muitas vezes impacientes o tentamos apressar esquecendo-nos que o tempo,
Esse algoz,
É inalterável.
Por isso nada nos resta senão esperar e gozar este tempo que nos é dado e fazer os possíveis para o tornar profícuo.
Pois a única certeza que temos é um dia nos será retirado,

E que este relógio irá parar.



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