Neste vermelho intenso que me cobre a alma, pretendo viver.
Neste manto de ilusão que tento transparecer.
Que nunca mais me cheire a este perfume,
O qual que já preferi a oxigénio.
Este cheiro a nostalgia e desejo de mais.
Que morra por aí, num sítio longe,
Longe de mim.
Pois nada mais quero de quem não me quer.
Que se desfaça esse perfume amargo.
Que venha o cheiro a verniz, este vermelho intenso que me cobre a alma, onde pretendo, a partir de hoje,
Viver.